domingo, 5 de junho de 2011

A legalização da maconha, seus prós e contras

Apesar de possuir uso terapêutico, a maconha é uma droga que causa dependência química e por isso o uso demasiado dessa substância causa déficits centrais que podem levar a alterações cerebrais irreversíveis. Por outro lado, pesquisas realizadas em diversos países mostram que a utilização clinica da Cannabis sativa, nome científico da maconha, é muito mais relevante que os possíveis prejuízos causados aos usuários crônicos. Esses e outros impasses são relevantes na legalização da maconha, que possui prós e contras que dividem a opinião pública.
Um dos argumentos que fundamentam a importância da legalização para a sociedade é o uso da maconha para combater a falta de apetite, ânsias e vômitos, principalmente no tratamento de pacientes com alguns tipos de câncer, AIDS e Esclerose Múltipla. Em alguns países já existem medicamentos feitos a partir dos princípios ativos da maconha, o canabidiol e o Marinol são alguns deles, nos Estados Unidos e na Holanda o uso desses remédios é autorizado.
No entanto, o maior contra da legalização da maconha é a relação existente entre o uso desta droga com a evolução dos usuários para outras inda mais potentes. Algumas pesquisas realizadas em países onde a maconha é liberada, indicam que o efeito de porta de entrada se deva ao convívio com traficantes e usuários de outras drogas, não aos efeitos da maconha em si. No Brasil, esse resultado é potencialmente verdadeiro, uma vez que a maioria dos usuários de maconha utilizam também outras drogas associadas.
Algumas campanhas a favor da legalização alegam que com a lei o trafico da droga bem como a violência relacionada ao consumo da mesma irão diminuir. Por outro lado, atualmente as penas cabíveis a usuários da maconha não são aplicáveis, exceto nos casos de tráfico em que o praticante é preso, mas na maioria dos casos não permanece muito tempo preso. Sendo assim, a legalização da maconha, que deu certo em alguns países, pode não ser tão benéfica para o nosso país.

terça-feira, 31 de maio de 2011

CQC na Marcha da Maconha 2011 - Rio de Janeiro


O repórter mais queridinho do CQC esteve na Marcha da Maconha, 09/052011. O movimento faz marchas anuais para exigir a legalização da maconha no Brasil.

Marcha da Maconha, com apoio de famosos, como Tico Santa Cruz.

Marcha da Maconha começou com cerca de 500 participantes na orla da Zona Sul do Rio, segundo a polícia, na tarde deste sábado (7). Segundo a organização, no entanto, ao longo de todo o trajeto entre o Leblon e o Arpoador, cerca de 5 mil pessoas seguiram a manifestação.

"Nosso objetivo é despertar a população para o debate sobre a questão da legalização da maconha. Somos totalmente a favor da liberação para todo os fins: medicinais, industriais, religiosos. A semente da maconha é rica em ômega 6 e ômega 3 e não tem a substância THC tão nociva a saúde", defendeu Renato Cinco, um dos organizadores do evento, realizado pelo terceiro ano consecutivo no Rio graças a um habeas corpus.

A estudante Mariana de Almeida disse que a liberação vai deixar de criminalizar muitos jovens usuários, que por causa da proibição, se veem obrigados a viver na clandestinidade. "A liberação acabaria com o tráfico e, consequentemente, com a violência", disse a jovem.

O líder da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, que pela primeira vez tem a oportunidade de participar da marcha no Rio, contou que já coloborou nas outras edições permitindo que sua imagem fosse usada em máscaras pelos manifestantes.

"Como artista tenho o papel de levar esse debate adiante. Acho uma hipocrisia uma sociedade tabagista e alcoólatra condenar o uso da maconha. Para mim, quem é contra a legalização é a favor do tráfico de drogas", disse o músico.

Fernando Henrique Cardoso fala sobre legalização da Maconha no Fantástico



O Fantástico de 29/05/2011 exibiu uma reportagem sobre a descriminalização da maconha. A matéria mostrou parte de um documentário estrelado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o qual defende a regulamentação da venda de maconha no Brasil. Ele afirma que a guerra contra o tráfico está perdida, e que diante de tal situação, a legalização é o melhor caminho.
A reportagem tem 8 minutos, e revela dados surpreendentes: 5% da população adulta do Brasil consome maconha. Eu não sabia que tanta gente assim fumava essa droga.
Enfim, foi uma reportagem brilhante, uma das melhores do ano.
       

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Marcha da Maconha em Ipanema e Arpoador, zona sul do Rio, reúne mais de 2 mil pessoas !


Marcha da Maconha reúne 5.000 pessoas

Secretário do Meio Ambiente, Carlos Minc, e músico participaram do evento
Carlos Minc, que foi à marcha com colete feito de fibra de maconha
Ao som de marchinhas de Carnaval com letras adaptadas à legalização da maconha, cerca de 5.000 pessoas participaram na tarde deste sábado (7), da oitava Marcha da Maconha, de acordo com cálculos da Polícia Militar. Artistas e o secretario do meio ambiente, Carlos Minc participaram do protesto. Apesar do clima tranquilo durante a marcha, ao fim do evento três pessoas acabaram detidas em uma confusão com a PM, que chegou a usar gás pimenta contra os participantes.
Um dos participantes da marcha, durante a caminhada, colou um adesivo do evento na moto de um PM e foi detido por um policial. Quando isso ocorreu, manifestantes começaram a discutir com os agentes, que usaram o spray de pimenta. Dois adolescentes ofenderam os policiais e foram detidos por desacato. Todos foram encaminhados para a Delegacia do Leblon (14ª DP).

O evento, que tem como objetivo reivindicar a descriminalização do uso da maconha, teve concentração no Jardim de Alah, no final da praia de Ipanema, zona sul do Rio, e terminou no Arpoador.

De acordo com o organizador da marcha e sociólogo Renato Silva, o evento, que acontece em 300 cidades de 40 países diferentes, tem como objetivo fazer um debate sobre a política de drogas, sobre a proibição da maconha, reivindicando a legalização, tanto da produção, como do comércio e distribuição da erva. Do ponto de vista de Silva, a descriminalização pode resolver diversos problemas sociais, principalmente ao que se refere ao trafico de drogas.

- A legalização iria tirar a maconha do círculo do crime, já que o mercado fica na ilegalidade e favorece as quadrilhas e consequentemente a violência.
Para o vocalista da banda Detonautas, Tico Santa Cruz, que também participou da marcha, o artista deve exercer o papel social.

- O meu papel como artista é participar. Não estou aqui para fazer apologia à maconha, apenas promover o debate. É uma sociedade alcoólatra e tabagista que condena a legalização da maconha. É hipócrita.
Já para o secretário estadual do Meio Ambientes, Carlos Minc, que usava um colete de cânhamo, uma fibra têxtil de Cannabis sativa, nome científico da maconha, o Brasil passa por um momento brilhante e manifestações como essa são de extrema importância para derrubar qualquer tipo de preconceito no país.

- Estamos vivendo um momento maravilhoso. O STF [Supremo Tribunal Federal] aprovou os direitos da união homossexual. Temos uma presidente mulher. Está na hora de descriminalizar a maconha.

Porém, nem todos os participantes estavam de acordo com a manifestação. É o caso do professor de educação física Otávio da Silva Guimarães, que acredita que esse tipo de protesto é equivocado.

- Antes de fazer uma manifestação de legalização da maconha, as pessoas deveriam buscar preencher seus vazios interiores de uma forma que não seja necessário o uso de substâncias. Maconha altera a consciência e esta não deve ser alterada.

sábado, 14 de maio de 2011

Lista de paises onde o cultivo do canhâmo é liberado

  • AUSTRÁLIA permite a produção de pesquisa. E, em Victoria, Austrália produção comercial está licenciada.
  • A Áustria tem uma indústria do cânhamo, incluindo a produção de óleo de cânhamo, medicinais.
  • CANADÁ começou a licença de culturas de pesquisa em 1994, numa base experimental. Além de culturas de fibras, uma colheita de sementes foi experimentalmente licenciado em 1995. Muitos hectares foram plantados em 1997. O Canadá agora é certificados para a agricultura comercial com milhares de hectares plantados em 1998. Mais de 30.000 hectares foram plantados em 1999
  • CHILE cânhamo cresce principalmente para a produção de óleo das sementes.
  • China é o maior exportador de papel de cânhamo e têxteis. (MA)
  • DINAMARCA Teve inicio no cultivo em 1997. Comprometida com a utilização de métodos orgânicos.
  • A Finlândia tem tido um ressurgimento do (hampu) a partir do cânhamo, em 1995, apenas para teste.
  • FRANÇA colhidas + de 10.000 toneladas em 1994. A França é a principal fonte de THC baixa de cânhamo. A palavra francesa para o cânhamo é "Chanvre".
  • Alemanha só proibiu o cânhamo em 1982, mas a pesquisa começou em 1992 e muitas tecnologias e produtos estão sendo desenvolvidos. Roupas e papel estão sendo feitas a partir de matérias-primas importadas. Alemanha levantou a proibição de cultivo de cânhamo novembro de 1995. A palavra alemã para o cânhamo é Hanf.
  • GRÃ-BRETANHA levantada a proibição do cânhamo em 1993. papel e têxteis foram desenvolvidos. Um subsídio do governo foi dada para desenvolver novos mercados para as fibras naturais. 4.000 hectares foram cultivados em 1994. Subsídios de Eng $ 230. libras por acre são dadas pelo Governo. para crescer.
  • A Hungria é reconstruir a sua indústria do cânhamo, e é um dos maiores exportadores de cordas de cânhamo, tapetes e tecidos de cânhamo para os EUA também à exportação de sementes de cânhamo e papel de cânhamo. A palavra húngara para o cânhamo é kender.
  • A Índia tem grandes extensões de Cannabis naturalizou e usa-lo para cordas, têxteis e óleos de sementes.
  • O Japão tem uma tradição religiosa que impõe que o imperador usa roupas de cânhamo, para que haja uma pequena parcela mantida para a família imperial só. Eles continuam a importação de tecidos e aplicações artísticas.
  • HOLANDA está realizando um estudo de quatro anos para avaliar e testar o cânhamo para o papel, e está desenvolvendo equipamentos de processamento. criadores de sementes são o desenvolvimento de novas estirpes de variedades de baixo THC. A palavra holandesa para o cânhamo é hennep.
  • Actualmente, a Polónia cresce cânhamo para tecido e cordas e fabrica painéis de partículas de cânhamo. Eles têm demonstrado os benefícios do uso do cânhamo para limpar solos contaminados por metais pesados. A palavra polaca para o cânhamo é konopij.
  • A Roménia é o maior produtor comercial do cânhamo na Europa. área total em 1993 foi de 40.000 hectares. Algumas delas são exportadas para a Hungria para processamento. Eles também exportar para a Europa Ocidental e nos Estados Unidos. A palavra romena para o cânhamo é cinepa.
  • A Rússia mantém o cânhamo maior coleção de germoplasma do mundo no NI Vavilov Instituto de Investigação Científica de Fitotecnia (VIR), em São Petersburgo. A palavra russa para o cânhamo é Konoplya.
  • ESLOVÉNIA cultiva cânhamo e fabrica de papel moeda.
  • ESPANHA cresce e exportações de celulose para o papel de cânhamo e produz cordas e tecidos. A palavra espanhola para o cânhamo é Cânhamo.
  • A Suíça é um produtor de cânhamo. As palavras Suíça para o cânhamo são Chanvre Hanf, ou Canapa dependendo se você estiver na área de francês, alemão ou italiano falando.
  • Egito, Coréia, PORTUGAL, Tailândia e Ucrânia também produzem cânhamo.
  • ESTADOS UNIDOS concedeu a primeira autorização de cânhamo em 40 anos para o Havaí para um acre trimestre parcela experimental em 1999. Fornecedores e fabricantes têm prosperado utilizando matérias-primas importadas. Agricultores os EUA parecem estar perdendo essa planta incrível

Legalização da maconha

Praticamente todos os países do mundo possuem alguma lei de probição do uso, posse, venda ou cultivo da cannabis "maconha". Já os produtos produzidos com o material da cannabis (fibras e sementes do cânhamo) são legalizados em muitos países. Diante desteaa cenário, muitas organizações já utilizam a cannabis para fins medicinais, e outras tentam a sua liberação para uso comum.